sexta-feira, 27 de maio de 2011

Oração dA Banda Mais Bonita da Cidade



Belíssima canção da Banda Mais Bonita da Cidade como um verso drummoniano:

O amor é grande e cabe nesta janela sobre o mar.
O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar.
O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar.
(Carlos Drummond de Andrade)

Fonte: Akio Watanabe in Áudio, Vídeo on 27/05/2011 

Períodos literários




Os períodos literários, também chamados de escolas, correntes ou movimentos, representam fases histórico-culturais nas quais alguns valores estéticos e ideológicos revertem-se na criação de obras com certa proximidade no que se refere ao estilo e à visão de mundo dos autores envolvidos. Não são a mesma coisa que estilo de época, pois possuem uma abrangência maior, envolvendo determinadas circunstâncias tais como condições do meio, influências filosóficas e políticas, entre outras.

Para que se possa falar em período literário é necessário que:
•um momento histórico determinado (que pode chegar a algumas décadas), no qual acontece o engajamento de vários autores a normas e a certos princípios comuns;

•um conjunto semelhante de influências culturais, sociais, e ideológicas atuando sobre as consciências; ·

•uma elaboração estética aproximada, tanto nas técnicas de criação literária, quanto no estilo, na temática ou na visão de mundo.

O surgimento, a permanência e a queda de uma escola literária não se dão de modo arbitrário, devendo-se apenas à vontade dos artistas, mas nascem de um processo complexo de influências sofridas pelo autor no que diz respeito ao que chamamo de espírito de cada época.

É importante lembrar que o surgimento de uma nova corrente literária não apaga o prestígio e a força da corrente anterior. Frequentemente há a coexistência de movimentos que se opõem num mesmo período de tempo. Na verdade, as datas que marcam o início e o fim de uma escola não implicam, obrigatoriamente, no predomínio automático desta sobre as anteriores, mas apenas na tentativa de ordenar e simplificar os fenômenos literários.



Fonte: Blog A língua na ponta da língua. Disponível em: http://alinguanapontadalingua.blogspot.com/2010/02/periodos-literarios.html


sexta-feira, 20 de maio de 2011

terça-feira, 17 de maio de 2011

Quino, cartunista argentino autor da Mafalda, desiludido com o rumo deste século no que diz respeito a valores e educação, deixou impresso no cartoon o seu sentimento:










A genialidade do artista faz uma das melhores críticas sobre a criação de filhos (e educação) nos tempos atuais.

terça-feira, 10 de maio de 2011

100 ferramentas da Internet Indispensáveis para o professor

Por: Thiago Camelo

Publicado em 18/01/2011 | Atualizado em 18/01/2011



Nos últimos anos,  cresceram as discussões em torno da utilização dos recursos oferecidos pela a Internet na educação, sobretudo como facilitadores da prática docente. Pensando nisso o portal do  Centre for Learning & Performance Technologies (Centro de Aprendizagem e Desenvolvimento Tecnológico, em português), página britânica especializada, justamente, em novas ferramentas de ensino disponíveis na Internet, aplicou um amplo questionário a professores de todo o mundo, no qual constava a seguinte pergunta: qual foi a ferramenta virtual mais importante do ano no campo do ensino?

O resultado foi um lista com as 100 ferramentas da Internet que mais ficilitam o trabalho do professor. Figuraram no topo da lista, respectivamente: Twitter, You Tube e Google Docs.
 A seguir, a lista das 10 ferramentas/páginas mais citadas pelos professores.

 1ª Twitter 

Uma das páginas que mais cresceu nos últimos anos, o Twitter se consolidou como uma das ferramentas mais usadas pelos brasileiros. Grupos dedicados à educação podem ser encontrados por lá. É imbatível quando se trata de encontrar, rapidamente,links e redes interessantes de ensino.
  2ª YouTube
Um dos sites mais antigos de hospedagem de vídeo (e o mais popular). Desde que foi comprado pelo Google em 2006, cresce anualmente. De fato, é uma revolução. É possível encontrar documentários, palestras, imagens e vídeos antigos de quase tudo. Uma fonte de pesquisa inesgotável. Ano passado, o YouTube liberou o limite de tempo para publicação de vídeos, o que facilitou ainda mais a postagem de bons conteúdos.
Ferramenta do Google que simula um escritório virtual. Quase tudo o que você encontra em um Microsoft Office ou em um programa de computador livre está por lá. Editores de texto, planilhas, programas que fazem slideshow etc. A maior das vantagens: todos os arquivos podem ficar disponíveis na rede. Ou seja, é possível acessá-los de qualquer computador. Ideal para trabalhos feitos a várias mãos ou com ambições colaborativas.
Repositório de links e páginas interessantes na internet. Digite um assunto e encontre um portal de qualidade. Siga alguém que dê as melhores dicas. O Delicious da CH On-line é bastante completo e conta com diversos links confiáveis, inclusive com páginas sobre educação. Recentemente circulou um boato de que ele iria acabar, mas, felizmente, parece que é só boato. Há, no entanto, uma possibilidade de ele ser vendido. 
  5ª Slideshare
Professores são os reis do PowerPoint. Quantas vezes um aluno pede ao educador o arquivo 'daquela aula interessante'? Pois bem, no Slideshare é possível publicar, para todo mundo ver, aulas, arquivos e outros documentos. Quando pedirem 'o seu PowerPoint', basta dar o endereço na internet.

A vírgula



Campanha dos 100 anos da ABI  (Associação Brasileira de Imprensa)

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Lançamento da Revista Originais Reprovados #6

Estou participando da OR#6. 

Estão todos convidados para o lançamento!!!


Português é fácil


"Português é fácil de aprender porque é uma língua que se escreve exatamente como se fala."

Pois é. U purtuguêis é muinto fáciu di aprender, purqui é uma língua qui a genti iscrevi ixatamenti cumu si fala. Num é cumu inglêis qui dá até vontadi di ri quandu a genti discobri cumu é qui si iscrevi algumas palavras. Im purtuguêis não. É só prestátenção. U alemão pur exemplu. Qué coisa mais doida? Num bate nada cum nada. Até nu espanhol qui é parecidu, si iscrevi muinto diferenti. Qui bom qui a minha língua é u purtuguêis. Quem soubé falá sabi iscrevê.

 
O comentário é do humorista Jô Soares, para a revista Veja. Ele brinca com a diferença entre o português falado e escrito. Na verdade, em todas as línguas, as pessoas falam de um jeito e escrevem de outro. A fala e a escrita são duas modalidades diferentes da língua e é com esse fato que o Jô brincou.

CONVITE

Vem comigo para dentro
da palavra multidão:
de mãos dadas somos vento,
somos chuva de trovão.

Se uma andorinha sozinha
não pode fazer verão,
vem comigo mais ainda
para dentro da expressão.

Cada letra tem seu ninho
de palavras no porão:
vem tirá-las de seu limbo,
vem fazer tua oração.

Dentro de cada palavra,
no seu timbre e elocução,
saberás de peixe, cabra,
de liberdade e quinhão.

E até na palavra nova,
bliro, ilhaval e zirlão
alguma coisa se dobra,
tem sentido a sedução.

Pega portanto uma letra,
pega a palavra invenção
e transforma em borboleta
um risco arisco no chão.

É no centro da linguagem,
no seu silêncio e pressão,
que se dedilha uma casa,
que se desenha a canção.
                                   
Gilberto de Mendonça Teles
.Álibis, 2000.